digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, fevereiro 21, 2010

Jantar romântico para um homem só – Sombra (6/8)

Há sempre sombra atrás da luz. Só a da fé não esconde. Por aqui, todos bem. Espera-se um outro dia. Depois do próximo, o próximo. Sente-se a macieza das mãos. As noites frias já o foram mais. Não se fala do tempo. Todos esperam que o telefone toque, mas não agora, não hoje. Que haja alguém que se preocupe.

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