Quando todos imaginavam sexo, eu abstinha-me. Quando todos julgavam abstinência, eu enlouquecia.
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Quando todos imaginavam sexo, eu espumantava. Quando todos celebravam fúnebres, eu estava indiferente. Quando todos me julgavam vivo, eu estava morto.
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Que diferença faz se não me notam? Voando por aí, fingindo invisibilidade. Fingindo voar. Fingindo olhar do alto das nuvem. Fingindo estar sob os tectos sem tocar o chão.
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O que importa? As pessoas querem é sexo e dinheiro… e poder mandar. Depois vem o amor. O amor pode esperar. Afinal, o amor vem e vai e todos sabem que um dia todos iremos. A morte custa, mas o que realmente importa é ter.
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Não me excluo. Mas por via de não ter amor. Por não saber amor. Por não saber, amor. Disse amor? Foi retórico.
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Quando todos imaginavam amor, eu estava indiferente. Um dia morrerei e, com sorte, alguém me há-de chorar. Se não descobrirem que não estou onde deveria estar. Tocando música, dizia, mangado música, fazia.
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Quando todos imaginavam sexo, eu espumantava. Quando todos celebravam fúnebres, eu estava indiferente. Quando todos me julgavam vivo, eu estava morto.
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Que diferença faz se não me notam? Voando por aí, fingindo invisibilidade. Fingindo voar. Fingindo olhar do alto das nuvem. Fingindo estar sob os tectos sem tocar o chão.
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O que importa? As pessoas querem é sexo e dinheiro… e poder mandar. Depois vem o amor. O amor pode esperar. Afinal, o amor vem e vai e todos sabem que um dia todos iremos. A morte custa, mas o que realmente importa é ter.
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Não me excluo. Mas por via de não ter amor. Por não saber amor. Por não saber, amor. Disse amor? Foi retórico.
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Quando todos imaginavam amor, eu estava indiferente. Um dia morrerei e, com sorte, alguém me há-de chorar. Se não descobrirem que não estou onde deveria estar. Tocando música, dizia, mangado música, fazia.
1 comentário:
O que os outros acham em nós, nunca é a terra de vera cruz. Deixá-los plantar pelourinhos, porque onde os olhos não chegam, a terra é virgem
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