digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, janeiro 30, 2010

Antes de Rafael





















Mais do que a idade, a internet dá lições. Na minha adolescência, impressionável com os conhecimentos de quem era mais velho, decidi não gostar dos pré-rafaelitas. Tinham-me dito que não prestavam. E que não prestavam, repetia. Porém, gostava. O tempo foi passando e eu negando que gostava. Um dia abri um belogue, abri duas, abri três vezes e levei uma lambada daquelas fortes. Pois que a arte dos pré-rafaelitas era ali exposta com honras. Desde então saí do medo e assumi que gosto dos pré-rafaelitas e esqueci todos os argumentos medíocres que acusavam de mediocridade a arte de alguns mestres ingleses.
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Nota: Obrigado Beluga…

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