digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, outubro 25, 2009

Uma promessa





















Segunda-feira de não pronunciação. Fez o terceiro dia, o da promessa. Do outro lado há uma voz que garante, para outro dia. De terça-feira a domingo nada que conte, dias por dizer, e a crença no cumprimento da dívida. Nova segunda-feira, nova esperança de que o dia não seja impronunciável. Que a semana não seja outra indizível.
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Nota: Não se é perceptível, mas o texto não tem nada a ver com Rachmaninov.

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