digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, outubro 01, 2009

Musa





















Não queres, mas não deixas de ser musa. Musa involuntária e contrafeita. Musa ferida e feroz. Porque o criador não domina nem a criatura nem a fonte que o inspira. O autor é alguém, quase sempre nu, diante da realidade e da fantasia. Só por isso tem graça criar.

Sem comentários: