digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, setembro 20, 2009

Dói





















Que me dói ver-te nesse estado. Que me dói que me vejas neste. Sem nada para dizer um ao outro. Contudo, com uma vida junta feita da separação. Cada qual com as dores deixadas pelo outro. Hoje os silêncios são mais do que circunstanciais, são movimentos do jogo. Porém, à noite, ainda nos conhecemos na cama, nos sonhos um do outro.

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