Sou uma pessoa de extremos, de excessos e de antónimos. Quero tudo, não quero nada. Quero estar onde estou e onde não estou. Se estou infeliz penso no fim. se estou feliz penso no fim. No fim de tudo, no fim da felicidade, no fim da vida. Quendera que fosse o fim da vida, para ser o fim da infelicidade. Sou uma pessoa de antónimos. Sou uma recta, percorro a vida, do antes ao depois da vida. Quero estar e estar ausente. Prolongo-me e interrompo-me. Preciso de férias e de começar a trabalhar. O que hei-de fazer comigo?
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