digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, agosto 04, 2009

Avesso





















Quero o sono e o seu oposto. Quero-me e ao meu oposto. O olho direito revê-se como esquerdo no reflexo. Não posso ser quem não sou, mas não sou o que me vejo, embora também seja o meu avesso.

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