digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, maio 03, 2009

Desastre amoroso


O que é demasiado quebra-se e abate-se. Por isso, o meu amor por ti desgovernou-se. Resta-me a loucura dos dias, da velocidade da fuga, para te esquecer, do peso de tanto amor. Acabas sempre por chocar em mim e eu em ti. Estamos condenados a ferir-nos.

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