digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, abril 03, 2009

Primavera

Nesta solidão de Primavera, voltas. Não entras, porque não saíste. Luzes amarelas nas salas das nossas casas. As músicas, que costumávamos ouvir e entender, hoje são evocações de fantasmas. A solidão das casas, as esperanças, as esperanças nos insuficientes, os insuficientes afectos, tolhidos pelo amor grande e antigo. Que há-de ser de nós?


Canção de Lisboa - Jorge Palma

Sem comentários: