Não sei o que te possa dizer. Nada sei de ti e tu descobriste-me ignorante e desejoso de te novamente saber. Percebi e adivinhei, porque em mim ainda há uma réstia de ti, um fio que vem da tua alma e se entrança na minha. Saber é saborear. O gosto da tua boca perdura e se fecho os olhos vejo-te como sempre. Não sei de ti, mas por ti, à noite, sei, que ainda me tens e eu tenho-te. Em sonhos. Acordado, os desejos não têm o mesmo sabor. Por ti não sei nada. Por ti sei. Saboreio-te quando me lembro.
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