digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, março 01, 2009

Doidas, doidas, andam as galinhas

Loucura foi de dezasseis a vinte e dois. Loucura foi a frente de batalha, e os dias de quem os aturou. De loucura foram os anos vinte e de quem os surrealizou. Loucura foi de trinta e três a quarenta e cinco. Em doidos se deram de quarenta e cinco a sessenta e tal. Na loucura foram os anos sessenta. Por enquanto, és neta e filha duma geração. Se a tua loucura não nos agitou, é porque és apenas galdéria.
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Nota: Toda a arte contemporânea parece ter nascido na fonte dada… e nela fui beber a flor amarela.

1 comentário:

[A] disse...

Não é dos Echo and the Bunnyman?