digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Quero, e tu, queres?





















- Queres?
- Quero. E tu?
- Também quero. Claro que quero.
- … (sorriso)
- … (acção)
- O que estás a fazer?
- Hã?! Então, estou…
- O que estás a fazer?
- Então, não querias?
- Tás a passar-te?!
- Disseste que querias…
- Queria, mas não era isso…
- Por que não disseste o que querias?
- Porque achei que sabias o que eu queria.
- Como podia saber se não me disseste?
- Mas tu também disseste que querias. Estavas a querer uma coisa que não sabias?
- Achei que querias o que eu queria.
- Não sabias o que eu queria, mas achaste que eu queria o mesmo que tu querias... Só pensas nisso!
- Já sabes que sim.
- Que tarado! És sempre o mesmo!...
- Se sabes que sim, por que disseste o que querias se não era isso que querias?
- Porque achei que tinhas percebido.
- Como haveria de perceber se não me disseste?!
- Mas achavas que eu ia saber o que tu querias?!
- Sim! Não dizes que eu quero sempre o mesmo?!... Que só penso nisso?! Então!...

3 comentários:

Anónimo disse...

hehehehehehehehehehehehehehhehehe

FValente disse...

Queria o quê, afinal????
eheheheheh

Anónimo disse...

Eheheheheheh! Espectáculo! :)))