digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, fevereiro 28, 2009

Pombinha


Ainda não tinhas nascido e já esta música era para ti. Não sei se morri na Grande Guerra. Não sei quanto tempo lhe sobrevivi, mas acredito que te conheci na Argentina e te reconheço agora. Minha pombinha miúda. Foste predestinada. Esta música assenta-te, porque és a pomba. Não da paz. Não da guerra. Apenas a pomba, de peito de rola. Devo ter-te conhecido depois da guerra... se lhe sobrevivi. E agora encontro-te.

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