Estava em Lisboa. Estava em Tavira. Estava em Lisboa. Estava em Düsseldorf. Estava a caminho de Colónia. Estava a caminho de Düsseldorf. Cento e tal à hora num carocha de cor imemorável. O tipo cantava e dançava, e, nós, sem nada ter bebido, cantávamos. É do que melhor que me lembro de 1988. Da década de oitenta. Claro que havia a quinta das traseiras, os campos agricultados, a floresta, o depósito da água, os prédios quase isolados de Solingen, o gato preto, que só outro dia soube que era uma gata, e todo o belo mundo novo que foi a Renânia do Norte-Westfália. Era tão pequenino e foi ainda outro dia.
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