digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, janeiro 04, 2009

Bem foi


Escreve-se tanta coisa e no desespero já se bebe vinho manhoso. Não sei que horas são, mas vai valendo a pena este desespero. Na quase adolescência e na maturidade há uma música que podia falar disto. Lembro pessoas de que não devia lembrar e outras, tão queridas, que já deviam estar esquecidas. Os afectos que foram são afectos que estão. Não se deixa de amar quem se amou, ainda que novos amores tenham vindo a florir e a agonizar. Quando se está perdido percorrem-se mares que se prometera não cruzar. Um dia há-de vir a solução, nem que a solução seja aquela indesejada.

2 comentários:

Anónimo disse...

Que saudades de te ler...:)
Beijo
gi

João Barbosa disse...

só não lês porque não queres, a entrada é livre, franqueaberta e grátis