digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, novembro 19, 2008

Espreita

É hoje que vejo a luz. Pelos olhos dentro, pela fresta da porta. Não quero te te dispas para ninguém nem só para mim. Que te dispas por ti e sem saberes que olhos te consomem e carne te deseja.

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