digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, novembro 20, 2008

Uma estória com gatos

Na verdade tem um gato: um gato que não existe, com quem fala telepaticamente. Já teve talvez dois, mas é o mesmo, sempre permissivo quanto à liberdade. À sua e à dos felinos.
Conheci-o ainda antes de conhecer o Indiana Jones, a quem plagiou o chapéu que outrota fora da Polícia Montada canadiana. Só admirava o herói em segredo, para si, por isso mesmo deixava que o confundissem como um alter-ego. Na verdade, sempre foi mais outro herói.
Nunca o tomei como falador com animais, muito menos com pássaros... nem tampouco bucólico. Porém, tem alma marinheira sem nunca o ter sido. Por prazer do risco e da aventura. Alguns sustos controláveis.
Por tudo isso, inclusivamente por causa do seu gato telepata, que o admiro. Há mais razões, mas estas bastam. Outras aqui seriam inibidoras e reveladoras de intimidades de muitos anos. Gosto dele. É um grande amigo.

Nota: Dedicado ao SGC.

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