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Por todo o prazer, permaneço sem fim dentro de ti. Antes fui pavão, agora lago. Tu, estátua de pedra, quase eterna, espelhas-te-me. Maior que o mais longo abraço. Todo o prazer além e aquém do sexo, a fruta em torno do caroço. Permaneço. Pedes-me que fique. Não há tempo.
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