digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, outubro 15, 2008

Amados

Estou amado a ti, como agrafado. E os grampos sangram-nos e o sangue une-nos. Presos pelo ferro e pela vitalidade. Juntos, mais do que abraçados, em corpos separados. Não te deixo nem deixo que me deixes. Tu vives comigo dentro de ti, de tal fornma que já nem sabes que estou em ti. O beijo é imaginado, não desejado e o abraço um estado presente.

Nota: Outra opinião pode ler-se aqui.

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