digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, julho 27, 2008

Poeiras

Na minha vida há poeiras doutras vidas. Resta-me a erosão dos meus amores. Tudo somado amo alguém indefinível. Amo quem não existe.

2 comentários:

Anónimo disse...

Amar é, por si só, um resultado muito nublado.

Pipapi disse...

Acho que todos nós somos assim... amamos quem não existe. Amamos alguém que nós próprios construímos, idealizámos e saímos sempre frustrados. O amor é sofrimento, mas não podemos viver sem ele, não é? Fica com esta do Vinicius "O sofrimento é o intervalo entre duas felicidades". Fica bem.