digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, julho 27, 2008

A minha voz















A voz vai além de mim. Vou além do corpo. Vou acima de mim. Sonho acima da vida. Ouço-me como se fosse outro. Vejo-me no lugar do outro. Sinto-me em mim e fora da carne. Não sei o que fazer da vida. Não sei o que fazer de mim. Estou sem voz.

Sem comentários: