digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, julho 31, 2008

Enfim, angústia (5)

Tempo de ir. Acertar as horas com o Sol. Franzir os olhos e deixar que venha a memória das tardes antigas, de quando se era criança. Lembrar o pai que não partiu como se tivesse partido. Ternura. Todos os abraços e beijos que se não deram. Despedida precoce. Enfim, angústia.


Nota: Sim, a pintura é pirosíssima, mas lembra-me um amigo de infância que tinha um cartaz dela no quarto. Enfim, angústia.

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