digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.
quarta-feira, julho 30, 2008
Enfim, angústia (2)
Estar entre poetas. Junto da razão fingida de sentimento. A soberba ou o receio de humilhação. Depois da síntese, o poema. Nem anjo nem demónio, o poeta. O poeta é só. Enfim, angústia.
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