digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

segunda-feira, junho 02, 2008

Sofá

Todas as noites afundo-me no sofá. À falta de água para o fazer. Vou fundo. Ao fundo da água. Ao fundo dos sonhos. Fora do sofá só nos dias curtos e nas noites lembradas. Fora esses tempos, afundo-me no sofá.

1 comentário:

Anónimo disse...

uma mensagem apenas para dizer que vim, estive, visitei o arquivo e saio encantada. muito obrigada. um beijo.