digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

segunda-feira, maio 19, 2008

Chove sempre

Lá fora chove. Cá dentro chove. Sou uma cúpula de vidro. Dentro de mim florescem plantas carnívoras que devoram toda a carne que não é vidro. O vidro quebra-se e renasce. Chove em toda a parte.

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