digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Hasta siempre... Viva!

Foi-se embora. Foi-se. A ilha adiada. Contudo a música. A música e o fumo, a saudade. Não de antes, mas da esperança.
As revoluções têm poesia verde e vermelha, e uma esperança azul; juventude e emoção.
Foi-se. Na ilha adiada cantam-se ainda as velhas canções. Da esperança. Nasce uma nova, ainda sem a poesia, mas dum horizonte. Azul e no fim do mar.
Não da Florida, mas azul. Qualquer coisa de mais decente. As velhas canções e o fumo. Um vento novo num compasso de espera, mas já a esperança.
Depois do sol da terra se pôr, os amanhãs que cantam são outros. Um dia virá com mais Sol à ilha adiada. Por agora as cores de sempre e o feliz orgulho. Há ainda as velhas canções e os mitos. Um dia mais decente irá raiar. Agora resta esperar.


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O Fidel Castro foi-se embora... Viva!

1 comentário:

P.Rosendo disse...

Será? Ainda ficou o Raul..