digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

segunda-feira, dezembro 17, 2007

Vidas diferentes

Vives numa rua que já não conheço. Numa rua que gostaria de conhecer? Não sei. Uma cidade dividida em meios, um para cada um. Fica com a tua avenida. Fico na minha rua. Tens família, vivo só.
É meio dia, quase Natal. Apenas a poucos passos do Natal. Vives numa avenida, vivo só. Desejar bem. Um muro. Uma divisão. Não desejar nada. Desces a avenida, sigo pela rua.
Encontraremo-nos noutro mundo.

5 comentários:

Folha de alface disse...

pois a minha rua é mais high street, royal mile, topas ;)

bjs

perdida em Faro disse...

Revi-me neste texto num dos personagens e até conheço o outro personagem em que também revi quem por agora (ainda) amo. A diferença é que na minha visualização e adaptação deste texto, somos vizinhos!
lol
Bjoca J.Barbosa

sa.ra disse...

Vim deixar os meus votos de um Natal muito feliz, cheio de paz e amor e muita magia!

Que 2008 seja um ano extraordinário!

Beijos

Dias muito felizes

nelio disse...

um bom natal.

João Barbosa disse...

Nelio: Bom Natal