digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, dezembro 14, 2007

Ir indo

Vou. Vou daqui para a frente. Vou de trás para a frente. A vida é um segmento de recta. A existência é uma semi-recta. Vou. Vou até onde me deixarem ir. Mas vou. Irei sempre e sempre até ao fim, que fica onde me deixam ir. Ir ao lado nenhum que é o fim. Na eternidade não há fim, mas vou. Vou até ao fim, que fica onde me obrigam a ir. Vou.

3 comentários:

moonlover disse...

Vai mesmo lá até ao fim,

só para saberes o que há!

mas volta aqui,

para nos contares

o que viste ;)

um beijo,
moon

ContorNUS disse...

gostei de te ler...

voltarei

João Barbosa disse...

:-) obrigado :-)