digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Foi lá em casa

A mesa pôs-se de roxo, como se põe muitas vezes e, sobre ela, pão, queijo de Azeitão, duas variedades de queijo de cabra, uma enrolada em presunto e outra temperada com ervas, queijo da Ilha, requeijão de ovelha com alho e salsa, e pasta de azeitona cordovil.
O prato de honra foi de carne de vaca aos quadradinhos feita na frigideira com morcela desfeita e molho de vinho branco, mostarda e pimenta preta. Acompanhou batata assada no forno, salada de endívias com molho de mel e azeite e ratatui de tomate, alho-francês e cenouras.
A sobremesa foi iogurte de avelã com amoras, groselhas e framboesas. Sobre os vinhos não me apetece escrever sobre quem foram nem como estiveram. No final houve quem tivesse fumado um Romeo & Julieta.

Nota: Este texto é dedicado à Colher, Mafas, Nês e ao Turco.

2 comentários:

P.Rosendo disse...

E estava tudo uma maravilha meu amigo, eu que o diga.
O defeito mesmo foi ainda ter saido de pé. Eheheheh

Anónimo disse...

a pureza das pessoas veio ao de cima. o mel misturou-se no azeite e os dois nas endívias.
estavam fantásticas!