digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, novembro 06, 2007

Dançar sozinho

A nuvem voltou. Cinzento-negro sobre o campo de flores púrpura e escarlates. No ar do meio flutuam os corpos, estendidos e desmaiados.
Não chove. Não parece que vá chover. Sobre o campo florido passa um ar quente. Um silêncio de sonho.
A bruxa do Oriente vive no seu castelo. As dos outros pontos cardeais estão nos seus sítios. Não se vêem fadas. Saltam coelhos na verdura.
As cores são vivas e sobre o chão verde, púrpura e vermelho passa um ar quente. Ao longe ficam os castelos das bruxas. Não se chega a ter medo.
A nuvem voltou. Há um silêncio de sonho. Não se chega a ter medo. Há fadas que não se vêem. Pode ser que o vento quente a leve para longe, novamente.
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1 comentário:

Folha de alface disse...

sózinho ou acompanhado, a dança é sempre libertadora da alma q vive no esqueleto

claro q abanar o capacete acompanhado é sempre melhor...lol
bjito gde