digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, julho 11, 2007

Tourada

É Verão, tempo da festa do sangue. Fecho os olhos à dor, abro os olhos às cores. Acelera ar, acelera ar, suspende o ar, suspende-se, quando vejo o toiro aproximar-se e o cavalo a fugir-lhe à frente. É Verão e, por agora, não quero saber de mais nada do que o odor férreo. É uma loucura esta barbárie. Entro no transe e o toiro corre, o cavalo foge e o cavaleiro chama. O público silencia-se. O director manda e a banda toca. É a loucura, o transe e o sangue.

Ouvir o paso doble España Cani.

1 comentário:

Anónimo disse...

OLÉ......