digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.
sexta-feira, junho 08, 2007
O megafone
Tenho uma grande tropa em casa. Não a posso escutar toda. É um regimento que não se cala e se ultrapassa e atropela aflito. Tenho uma loucura precisada de falar. Se abro a boca, toda a tropa fala, por mim, desalinhada e leva-me toda a força até ficar desfeito e sem sangue. Há dor no disciplinar de tanto desalinho. Sou o seu alimento e garganta.
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1 comentário:
Tambem tenho uma tropa dessas ca em casa que se chama consciencia, da-me luta a todas as horas!
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