digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, junho 24, 2007

Horas inúteis

Os cadernos enchem-se de desenhos inúteis e as palavras são pesadas para voarem com o vento. As horas não tardam em passar e qualquer dia é Natal. Só para arreliar os dias e tornar-nos velhos, qualquer dia é Natal. Agora há vento para contrariar o calor e pode alcançar-se tudo com o olhar. As palavras inúteis juntam-se aos desenhos. Ninguém lhes dará valor nem neles vai reparar. As horas vão rápidas até ao Natal.

1 comentário:

Lia disse...

Feliz natal?!?!?!?!