digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, junho 13, 2007

Cobardias

E porque há em Portugal quem não saiba ler, embora finja, e escreva com os calcanhares letrinhas que as mãos se recusam, vai daqui um texto dedicado e directo aos colarinhos. Porque a cobardia e a aleivosia são pecados de castrados, sejam homens ou mulheres, e a falta de gosto é uma falta de decência e a falta de decência uma falta de gosto, este texto vai directo aos colarinhos. Quando não se tomou chá em pequeno não se pode opinar sobre vinho na maioridade. Quem não dá a cara nas opiniões que dá é porque dá outras partes do corpo para ganhar a vida. Quem mente sobre a honra dos outros não é porque tenha perdido a sua, é porque nasceu desonrado.
Vem tudo isto a propósito duma crítica negativa ao vinho Encostas de Penalva 2004, que foi comentado pelo blogger Rufino Fino Filho e por um cobarde anónimo.

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