A vida é um profundo azul e ilusão. Descobri isso no Loch Lomond. É mais erudito anunciar que aconteceu no exotismo selvagem das Américas ou nas terras milenaremente sábias dos confins da Ásia ou eventualmente nos termos genuínos, básicos e autênticos de África, mas nunca na civilizada, austera e aborrecida Europa. Mas aconteceu-me na Escócia.
A vida é uma distante Islândia e pouco mais interessa: negro vulcânico, verde orgânico, vermelho magmático, azul oceânico, branco gélido e o cinzento vaporoso. Para quê querer viver mais longe? Toda a natureza básica está ali. Tudo o resto é um resultado.
Por mim viveria entre Edimburgo e Reikjavique, fazendo viagens num ferry e entretendo-me com estórias de vida suburbanas. Só não abandono tudo porque a carreira não existe e porque não tenho nem mulher nem filhos ou outra vida fastidiosa para abandonar.
Tudo o mais é igualmente gelo... do Ártico ao Antártico, inclíndo os trópicos. Para que servem os trópicos? Para que serve a Lua e os cocktails à beira da piscina? A vida é um profundo azul e ilusão.
1 comentário:
a vida e uma ilusão, os dias passam e nós continuamos iludidos que
um dia
talvez
vamos conseguir o que sonhamos
e isso é o que nos faz continuar;)
adorei essas cores da Islândia!
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