digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, maio 30, 2007

Do saber e do gosto pela arte

O psitacista confunde-se com o erudito. O dinheiro não compra a sabedoria, mas pode dar brilho à ignorância e polir o gosto. A vaidade não é contrariada pela pobreza nem pela sabedoria nem pela riqueza nem pela ignorância. Ter ou não ter não significa pensar. Afinal para que serve a arte?



Nota: Ler mais em Formiga Bargante.

2 comentários:

perdida em Faro disse...

O teu texto lembrou-me uma senhora muito rica que tinha um orgulho desmesurado na conta bancária e que sendo eu pequenita mas já gostando de livros...quando em casa dela vi luzir umas capas muito grandes e muito bonitas(percebo agora que foi a encadernação a pele) que me fascinava...não resisti.Subi a cadeira, joguei a mãozita e ...a minha mãe agarrou-me antes que caísse e eu lembro-me de ter ficado triste porque era só capa!!!
De verdade que era só a capa!!Que vergonha que a senhora deve ter passado!
Será possível?
Tens toda a razão João! Ter ou não tre não substitui uma boa conversa e nem uma discussão com cabeça e tronco e membros!AH! e ética.Bjocas

João Barbosa disse...

eheheheheheh