digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, abril 25, 2007

Trapézio indeciso

















Qualquer coisa voa em mim. O meu corpo prende a asa e, essa coisa que em mim voa, volta. Desdobro-me em ida e volta. Não sou corpo nem sou alma, sou um trapézio indeciso.
Há uma toada, uma canção, um encantamento, um desfalecimento. Há um rio que se deixa ir. Sou um borbulhar de mergulho, arrepio de frio e o nadador que vem à tona para respirar.
É a vida que vai e volta muitas vezes. O corpo vai e volta à terra. A alma voa em torno da Terra. Desdobro-me em ida e volta. Não sou só corpo, mas principalmente alma. Por agora sou um trapézio indeciso.

3 comentários:

as velas ardem ate ao fim disse...

Fiquei sem respiração perante este texto lindissimo e tão profundo.

bjinhos

sa.ra disse...

meu amigo, esto está liiiiinnnnndo!!!!!

uau!

gostei tanto! até baloucei!

beijos!

dia muti feliz!

João Barbosa disse...

:-) beijinhos para as duas