digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, abril 07, 2007

Tarde em suspenso

Uma tarde mínima. Horas longas, Sol pequeno. Infinita espera? A tarde é pequena, é quase Inverno. As horas estão esticadas pela espera e pela ânsia. Lá fora está um Sol inquieto, a esconder-se atrás das nuvens. Cá dentro bate uma luz indecisa. Prepara-se um lanche simples: chá, fruta, bolachas sortidas. Uma espera infinita. Logo mais será noite e a gente que tarda, a notícia que não vem. Uma tarde mínima de horas longas e luz esquiva, sem calor. Quase tédio e sem sono nem azáfama. Acontecerá um momento. Até lá, não há pressa para aflições nem alegrias. Só cinzento.

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