digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, março 22, 2007

O eco

O tempo de ecos é de esperas. Espero o teu retorno, mando-te palavras e fico-me com as mesmas evocações. Tento afastar a memória, mas ela volta como o eco das palavras que te lanço para voltares. A espera é uma solidão. O improvável regresso é uma ferida por sarar. Se pudesse lançava-me como as palavras na esperança que não me rejeitasses como o horizonte as recusa. O tino diz-me que o caminho não precisa das minhas pegadas e fico-me com as chatas das memórias que mando fora e regressam como o eco.

1 comentário:

Folha de alface disse...

beijitos (com eco) :)