Na floresta não sei onde estou nem se o avesso é o certo nem se a direito sigo para a frente. Tal como nas dunas ou nas vagas sem mais referências. Tudo o que não pode ser mais nada pode ser mais tudo.
A ausência de linha do horizonte é uma graça com muita piada para quem muito se preocupa com a pontualidade, mas aprecia o lado caricato da vida. Não há pior falta de referência, além de não ver o Sol. Numa noite incerta, numa qualquer floresta, sem pista de pedras para guiar a saída. No ermo onde tudo pode ser qualquer coisa é-se qualquer um. Num instante, imperador ou faminto.
7 comentários:
Perdermo nos no tempo..que bom.
bjinhos
Chega a ser aflitivo não encontrar aqui sequer um texto abaixo do nível "excelente".
...
Direi mais,
Porque é que o João Barbosa é tão bom e toca tanto!?
Pena que só se possa ler na net:(
um beijo
ah!... obrigado! A resposta é porque não há, pelo menos até agora, quem lhe edite o romance. E tudo o mais ele publica aqui...
;)
Vamos ter de tratar deste assunto...
Eu e a Gi esperamos, há muito, por poder ter em mãos o best seller ;)
Verdade, verdadinha...Moonlover :)
Como podem andar as nossas editoras de olhos fechados?
Concordo também plenamente com a Incógnita, os teus textos são fabulosos, talvez por isso seja tão difícil escrever um comentário, que não seja tonto ou que não arruine a essência do texto. Como ás vezes eu faço...Ehehehe!!!
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