digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, março 13, 2007

Cabeças livres

Cabeças felizes. Felizes com quê? Ar para respirar e todo o ar para ver. Nada mais diante dos olhos. Não ter nada pela frente. Nada que impeça a vista. É um privilégio não ter tapumes, taipais, prédios, sombras, objectos, lastros ou pessoas. Nada que tape a vista ou prenda ao chão. Cabeças felizes. Adolescências. Sempre Verão. Música de chão e pés. Não incómodo e vento. Sol. A natureza quase toda. Todo o lugar e o lugar todo. Música de chão e pés, cabeças livres. Livres porquê? Ar para respirar e o Sol pela frente e a sombra toda para trás. Cabeças felizes.

1 comentário:

Lia disse...

adorei! esse é um dos meus preferidos, :).