digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

A partir de agora...

Uma mulher engravida em Portugal:
Se não quiser ter a criança pode não a ter e o pai não tem opinião na decisão.
Se quiser ter a criança, quer o pai queira quer não queira tem de assumir a paternidade.
A isto chama-se desigualdade entre os sexos.
Um filho não se faz sozinho. Não há maternidade sem paternidade. Um homem é sempre responsável, pelo que a sua opinião deveria sempre contar. Faz isto sentido? Que tristeza de país!

Nota: Não quero com isto legitimar a desresponsabilização dos homens. Quero é alertar para a injustiça que é a decisão de abortar ser um exclusivo da mulher, além de ser uma maior e mais profunda a injustiça que constitui o impedimento de nascer, para mais tratando-se duma pessoa sem direito ou possibilidade de se defender.

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