digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, fevereiro 06, 2007

A construção do amor

O meu amor não acaba, está sempre em construção. O que sinto hoje é já diferente do que foi ontem. Gostava de te amar duma só maneira para que soubesses sempre com o que contar. Não posso. Não sei amar doutra forma que não diferentemente.
O meu amor por ti é de aumentar e sucumbe, ciclicamente, ao seu peso e dimensão para renascer dos escombros e edificar-se mais forte. Sempre diferente. Sempre novo. O passar do tempo dá espessura ao afecto. O amor torna-se num lugar de encontro, num lugar comum, comum aos dois. Num lugar sempre em construção.

1 comentário:

Ana Fonseca disse...

"Gostava de te amar duma só maneira para que soubesses sempre com o que contar." Gostei tanto deste texto... e esta frase fez-me escrever outro... O outro lado do espelho! Inspiraste-me! Beijocas