Bichinho-mau, causas-me calafrios por te desnudares tão francamente. Tenho saudades dos serões vagos e dos luares.
Não recordo datas, não sei de números... deixo a cabala para quem ama coisas ou para quem não quer coisa nenhuma. Não sei do olhar nem da boca, nem quero saber se nos beijámos... lembro-me apenas. Foi numa noite vaga.
Uma vaga que sucedeu a outra que precedeu outras e antecedeu infinitas. Foi numa noite vaga. Não sei do olhar. Sei das palavras e dos corpos. Não sei se nos beijámos, mas fizemos amor.
Bichinho-mau, causas-me calafrios e saudades. Saboreio feliz a ausência e volto nostálgico ao escuro da praia onde fomos uma noite alguma coisa de definível. Causas-me calafrios.
1 comentário:
Recusemos a ideia do Pai Natal em que os desejos caem do Céu.
Ousemos acreditar no Pai Natal como ideia de esperança e confiança sem limites.
Feliz Natal
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