O que gosto no meu amor é ser tal como o idealizei: imperfeito.
O que gosto no meu amor é ser parecido comigo.
O que gosto no meu amor é não ser igual a mim.
Admiro-lhe a coragem e o desalento, torna-a forte e torna-me necessário.
Admiro-lhe o riso e a seriedade, e não vale a pena explicar a importância duma e doutra coisa.
Importa, sim, exclamar que amo o meu amor e que ele é tal e qual o idealizei: imperfeito. É assim que gosto e o quero!
4 comentários:
ena q hoje o menino tá inspirado! tanto texto, tão bom, tão gostosas palavras! quem ganha são os leitores!
Agradecida pelas suas preciosidades partilhadas de hoje.
Um beijo
Muito bem e muito obrigada pelos textos...que belos presentes para quem andava parada na página em "A Noite"...já há um tempo. E eu a tentar deixar a noite...
Imperfeições que quando amamos só servem para amar mais e que conforme vamos desamando só servem para irritar...quanto menor for a imperfeição mais irritante será aos nossos corações gastos de bater por AQUILO. Gostei muito da imagem, inteligente, como sempre.
Já pensei nisto várias vezes... Nessa estranha procura pela perfeição... Houve uns tempos que já foram que eu amei quem não chegeui a conhecer bem... Não lhe conheci os defeitos! E era isso que me entristecia!
Lindo, Lindo, Lindo! Adorei o texto, João!
Beijinhos grandes para ti!
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