digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

segunda-feira, outubro 30, 2006

Desamor


Não me ames. Não quero o teu amor. Quero o teu corpo e nada mais. Serás um estorvo na manhã seguinte. Já não estarei para te ver, terei partido. Abomino acordar e ver a minha paixão momentânea. Amo-te por instantes. Bebo-te com vinho tinto e quero-te. Quero-te a carne. Depois parto. Deixo-te no leito. Gosto de saber da tua infedelidade, da tua traição a quem amas de verdade. Gosto do meu poder. O meu sexo não é grande, é mágico. Emana encanto como um isco. Não o sei definir. Por isso encanto-me e não preciso de espelhos, basta-me a sombra. Por favor, larga-me e não te apaixones por mim.

Nota: Por o Blogger me ter apagado (?!) o vídeo e o texto vi-me forçado a colocar uma segunda versão. Para não perder os comentários, está abaixo o antigo artigo, embora vazio, e os respectivos comentários.

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