digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.
sexta-feira, setembro 15, 2006
Lava o amor
Não há nada que lave os males do meu coração, que é ardente como a lava dum vulcão. É tão quente que o tirei, porque me queimava a alma e matava antes que me matasse a sede, que me dava o calor que me causava. O amor não lava o ódio que tenho ao amor, porque me causa náuseas e tropeções na vida, insónias e desejos impronunciáveis. Tenho um amor por dizer e não há nada que me leve daqui o coração... ainda que o tenha já daqui posto para fora, ele daqui não me sai e insiste em por amor bater. Nada lava o coração nem lhe arrefece o calor.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
é um mal q afecta mt boa gente..
Adoro sempre o que escreves. Mas caramba, os homens são todos iguais. E merda, as mulheres não!
Os teus jogos de palavras são soberbos...
Enviar um comentário