digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.
segunda-feira, setembro 18, 2006
Confusão no divã
Não tenho rumo para a vida, mas quero mandar no mundo. Penso-me Deus muitas vezes, não julgando os meus actos despóticos. Outras vezes sou manso. Na verdade, tenho humus nos pés e raízes por todo o corpo como se fossem tatuagens. Por isso finco-me e não vou, estou. Contudo os meus braços partem e chegam a todos os lugares, vão para a luz e fazem sombras e penumbras. Em vez de brincos tenho flores em botão e estou em constante renascer. Faço tudo para viver, mas não sei levar a minha vida e, porém, quero conduzir o mundo.
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1 comentário:
;) todos temos um pouco de gostar de conduzir o mundo, é pena não o tentarmos!, talvez se conseguisse melhorar...
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