digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, setembro 08, 2006

Audiências televisivas

Não se vive sem televisão e não sei o que seria a vida neste país sem os «Morangos com Açúcar». Não compreendo a «Floribella» pela sua formatação para sopeiras. Tenho saudades do «Batatoon» e da palhaça robótica que me descompensava as hormonas.
Desligo-me em frente ao aparelho todos os dias e sei que sou deixando de ser. Fico-me, existindo só respirando. As notícias do mundo são quase frias quando chegam pelo ecrã. As notícias do mundo são quentes quando se lêem no jornal. Fico cheio nos documentários que trazem conhecimento e irrito-me com a falta de cultura dos jornalistas portugueses.
Não vivo sem televisão e gosto de adormecer com o peso das imagens nos olhos. Nos dias das dificuldades, houve alegria nos programas tristes. Não se vive sem televisão!

5 comentários:

Anónimo disse...

Pena é, a melhor programação dar fora de horas, a partir da meia-noite...a malta que trabalha tem mesmo de ser embrutecida, com "Floribelas", Telenovelas e debates que ninguém entende nada, isto acompanhado de horas de anúncios repetidos e sempre á base do melhor detergente para a roupa...Uf!!!

Anónimo disse...

Portanto, desculpa mas ainda não acabei(apesar de não interessar para nada): "eu vivo muito bem sem televisão" :)

Folha de alface disse...

eu cá gosto particularmente da 2 e de um certo programa matutino de domingo...mhm n sei mt bem pq...será do apresentador? ah já sei: a agricultura interessa sempre a uma alfacinha que planta textos na sua horta!

João Barbosa disse...

ai!

perdida em Faro disse...

Curiosamente já há uns anos todos diziam que não viam o B.B na TVI e não sei como era o programa mais visto da televisão portuguesa. Deve ser a mesma massa anónima que "não vê" os Morangos ou a Floribela. Eu por mim fui radical. Deixei de ver televisão. Fazia-me mal. Não comia bem quanto mais fazer a digestão ou dormir com ela...por agora só a ligo para ver o que já sei que vai dar e que quero ver. Prefiro a frieza distante dos jornais para me manter informada.
Gostei do tema e da abordagem..-.